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domingo, 4 de dezembro de 2016

O Retorno de um Espig ao ninho: Viagem ao Erzgebirge - Parte I

Olá prezados primos Espig, Espich, Spich, Espisch, entre outros...


  Neste ano em Abril passado, consegui finalmente um tempo livre e fiz uma visita a terra natal dos nossos ancestrais. Foram três dias curtos mas consegui visitar as cidades mais importantes para a nossa família, tirar algumas fotos, fazer amizades e ainda aproveitar as belas paisagens nos entornos.

  Fiz um tour expresso pelas cidades da região do Erzgebirge, Chemnitz e Hohenstein. Nesse giro tive o prazer de conhecer pessoalmente o nosso primo e pesquisador oficial da família, o Stefan.

Literalmente colocando no mapa, essa é a região do Erzgebirge no mapa da Alemanha:


   Vou compartilhar aqui algumas fotos e comentários sobre cada passagem:

Bockau

  Consta nos registros mais antigos da igreja dalí, nos longinquos 1500, os Espig já habitavam por essas bandas. O vilarejo de Bockau é pequeno e cercado por florestas por todos os lados. Segundo o Stefan, a maioria dos nossos ancestrais trabalhavam justamente com o corte de madeira e carvão, já que madeira, como ainda hoje se vê, ainda é muito processada por alí:



Igreja de Bockau:



Lauter


  Esse vilarejo pode ser considerado o centro da família, onde se acha Espig em cada árvore ( exagerando um pouco né, mas até no hotel onde eu fiquei tinha uma senhora Espig lá :) ).  Situada num vale, a cidade também é pequena e é circundada por campos, cheia de casas típicas de telhado cinzento e cor branca, pra aguentar as nevascas pesadas da região:

vista do hotel Danielchrist em Lauter

vista de Lauter do alto do morro em Bernsbach

  Já na igreja do vilarejo, tinha dezenas de Espigs no cemitério:


Igreja e cemitério de Lauter

  Depois desse tour local, sempre acompanhado pelo Stefan, fomos ao hotel/restaurante para conversar sobre a história da família e compartilhar informações, alem de tomar umas boas Bier e comer pratos típicos.
  
  Foi um prazer muito grande conhecer o Stefan. Tenho muito a agradecer a ele, e extendo isso a todos nós aqui interessados pela nossa familia, pois ele vem pesquisando a genealogia e história da família ha muitos anos usando seus próprios fundos. É impressionante a quantidade de informação e histórias que ele tem para contar sobre a nossa família


Eu e o Stefan no hotel em Lauter

    Por exemplo, o Stefan contou a história do nosso ancestral Michael Espig, que lá no século XVI, foi o único sobrevivente da família inteira depois que uma praga devastou a região. Por isso, o brasão da família está atríbuido a ele, pois todos somos com certeza descendente do grande Michael.

  No dia seguinte, em plena primavera, acordei com uma paisagem branca de neve, que se tornou em dia ensolarado. Aproveitei e passei nos vilarejos vizinhos visitando alguns pontos turisticos. Deixo aqui abaixo algumas fotos das recordações:


Castelo de Hartenstein



Estrada entre Sosa e Schwarzenberg




Florestas em torno de Lauter


Atelier do nosso parente entalhador Gerd Espig, em Bad Schlema



Varias casas em estilo Enxaimel (Fachwerk)



Mineração, forte na região

Finalmente o sol para fechar o dia


No proximo post, comentarei sobre a passagem por Hohenstein e Chemnitz, terra do Carl Ferdinand Espig.

"Glück Auf!" aus dem Erzgebirge! :)